Paulistas morrem mais de doenças do aparelho circulatório

Em São Paulo, as doenças do aparelho circulatório respondem pelas principais causas de mortalidade na população total, com 30,7% do total de óbitos registrados. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, São Paulo representa o que acontece com o país, neste aspecto.

Os 30,7% do total de óbitos representam coeficiente de 203,35 por 100 mil habitantes. Das doenças circulatórias, destacam-se como causa de morte, as doenças isquêmicas do coração com coeficiente de 69,25, ou seja, 10,4% do total de mortes em todo o Estado; as doenças cerebrovasculares com coeficiente de 59,49, ou 9,0 % do total; e as doenças hipertensivas com coeficiente de 14,11, ou 2,1% do total.

As mortes por doenças do aparelho circulatório estão em primeiro lugar no Brasil e em São Paulo, tanto em número absoluto como proporcionalmente às outras causas de mortalidade. As mortes por doença circulatória predominam no Brasil, representando 27,6% do total de óbitos registrados.

Nas regiões Norte e Nordeste, a mortalidade por causa mal definida predomina sobre as doenças do aparelho circulatório, que fica com a segunda posição. Este fato certamente prejudica a comparação entre aquelas regiões e as demais.

Comparado com outras regiões, o Estado de São Paulo tem a segunda maior proporção de óbitos por doença circulatória, perdendo apenas para a região Sul, que apresenta 32,6% do total, embora na maior parte da série histórica a região sul estivesse em segundo lugar.

É importante destacar que na comparação entre as regiões e os estados deve-se considerar que os óbitos das doenças do aparelho circulatório são dependentes da estrutura etária da população, isto é, se uma população for mais idosa, certamente apresentará coeficientes maiores deste tipo de óbito do que uma população mais jovem.

HOMENS – Nota-se um predomínio do sexo masculino no total de mortes: 53% contra 47% de mulheres. Este predomínio é maior nas doenças isquêmicas do coração, com 58,4% de óbitos masculino e 41, 6% de femininos, e a diferença se acentua quando se analisa os óbitos por infarto agudo do miocárdio: são 60,8% masculinos contra 39,2% femininos.

Já as doenças cerebrovasculares têm predomínio mais discreto do sexo masculino (52,4% contra 47,6%). Entretanto o sexo feminino tem maior percentual nas doenças hipertensivas, com 54% dos óbitos contra 46% de homens.

O sexo feminino também predomina nos óbitos por aterosclerose e febre reumática aguda e outras doenças reumáticas do coração, embora estas doenças tenham coeficientes pequenos perto das outras causas agrupadas.

Fonte: IG

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