O momento é de discussão sobre as mudanças em relação ao tempo de contribuição para a aposentadoria e tudo o que envolve tais mudanças, o que elas trazem de benefício e o que pode ser prejudicial aos trabalhadores em vias de se aposentar ou que ainda estão em pleno período produtivo. E muitas outras questões também podem e devem estar envolvidas em relação a este tema, como a saúde e o que significa para uma pessoa se aposentar. Até que ponto o momento em que se para de trabalhar pode trazer benefícios à longevidade e à qualidade de vida?
Para alguns, é o grande sonho alimentado em anos de trabalha árduo, para outros, a simples ideia de parar já gera um certo desconforto. Até as pesquisas se contradizem, enquanto algumas apontam benefícios para a saúde a partir da aposentadoria, outras apontam que não estar em produtividade pode não ser tão bom assim.
Um desses estudos, da Universidade de Oxford, segue a linha dos benefícios da aposentadoria para a saúde. Segundo a pesquisa do economista da saúde Peter Eibich, os aposentados costumam usar o tempo livre de maneira ativa, o que faz com que fiquem mais saudáveis, e o resultado da mudança no estilo de vida indica um índice 25% menor de consultas médicas em comparação com pessoas da mesma idade que ainda trabalham. Outro motivo indicado seria o fato de dormirem em média 40 minutos a mais e de se exercitarem regularmente por conta da disponibilidade de tempo. A redução do estresse relacionado ao trabalho também seria um fator importante. Essa pesquisa indica ainda que durante a aposentadoria aumenta o tempo empregado em tarefas domésticas e jardinagem, atividades que exigem esforço físico adicional.
Já outro estudo, este publicado pelo Institute of Economic Affairs (IEA) com sede em Londres, aponta que a aposentadoria levaria a um declínio da saúde no médio e longo prazos. O estudo, realizado em parceria com a entidade beneficente Age Endeavour Fellowship, comparou aposentados com pessoas que continuaram a trabalhar, mesmo após terem alcançado a idade mínima para a aposentadoria. O estudo, focado na relação entre atividade econômica, saúde e política pública de saúde na Grã-Bretanha, sugere que há uma pequena melhora na saúde imediatamente após a aposentadoria, mas depois foi constatado um declínio significativo no organismo desses indivíduos em longo prazo. Segundo esta pesquisa, a aposentadoria pode elevar em 40% as chances de desenvolver depressão e em 60% a possibilidade do aparecimento de um problema físico, e o efeito é o mesmo em homens e mulheres. Outro dado é que as chances de ficar doente parecem aumentar com a duração da aposentadoria.
Como se vê, não há um consenso em relação aos efeitos em longo prazo da aposentadoria, mas, de acordo com o angiologista da Angiomedi, Dr. Antonio Carlos de Souza, tudo depende, também, de como o indivíduo cuida de sua saúde ao longo do tempo. “As doenças não aparecem de uma hora para outra, por isso, a prevenção e os cuidados com o corpo e a mente ao longo dos anos são essenciais”, completa o médico. Para ele, a aposentadoria pode ser uma ótima oportunidade de se dedicar a atividades físicas e também intelectuais que possibilitem um maior cuidado e conhecimento de si mesmo. Mas, é claro, tudo depende das condições dessa aposentadoria, que pode ser muito diferente para cada um. “Cada pessoa tem a sua realidade, por isso, cuidar da saúde durante toda a vida, com atitudes preventivas, fará toda a diferença nesse momento tão especial que é a aposentadoria. E, ao aposentar, tenha uma atitude proativa no cuidado com a saúde, caso contrário, ela pode piorar”, finaliza o Dr. Antonio Carlos.
Quem é o Dr. Antonio Carlos de Souza?
O diretor técnico da Clínica Angiomedi, em Brasília, tem um currículo que o torna grande conhecedor na especialidade. Formou-se, em 1992, em Medicina pela Universidade de Brasília. A Residência Médica em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular e Angiologia ocorreu de 1993 a 1996. E não parou por aí. Concluiu o Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo, em 2001.
Marcou participação no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP-RP, onde foi médico assistente.
Atualmente, é membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, e atual vice-diretor de Defesa Profissional. É também membro da IVS (Independent Vascular Services).
É professor do curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília e coordenador do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde, onde também foi docente.
A dedicação ao estudo em educação médica e à assistência médica em Angiologia e Cirurgia Vascular não pára, visto que está sempre em busca de atualizações para beneficiar os pacientes.
Saiba mais sobre a Angiomedi
Tudo começou em 2013, quando o cirurgião vascular Dr. Antonio Carlos de Souza fundou a unidade com o intuito de ser um centro médico altamente especializado em saúde vascular. E assim aconteceu e é realidade. A Clínica Angiomedi conta com um trabalho diferenciado voltado para a prevenção, diagnóstico e tratamento dos transtornos circulatórios.
A missão é agregar respeito, humanização, responsabilidade, inovação e personalização para prestar um atendimento de ponta, que contribua com a melhoria da saúde vascular dos pacientes.
A Clínica Angiomedi oferece o que há de mais moderno e eficaz no tratamento de varizes, aneurismas de aorta abdominal e úlceras de pernas e pés diabéticos.