O que você precisa saber sobre Chikungunya e doenças vasculares

Uma pesquisa brasileira inédita desenvolvida no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco identificou lesões vasculares irreversíveis em pacientes que tiveram a febre Chikungunya. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito responsável pela dengue e pelas complicações causadas pelo vírus Zika, o Aedes aegypti.

Os participantes da pesquisa relataram inchaço nos membros inferiores e câimbras, mesmo após o período agudo da doença. E, após a repetição dos exames clínicos, a constatação foi de que 65% mantinham alterações vasculares crônicas.

A princípio, imaginava-se que as alterações vasculares estavam restritas às fases iniciais da doença, mas o estudo demonstrou que elas podem se tornar crônicas em grande parte dos casos e persistirem por mais de 3 meses.  Os pacientes estudados apresentaram problemas como linfedema agudo, que é o acúmulo de líquido nas pernas devido ao bloqueio do sistema linfático, e edema no dorso do pé.

Ainda não se sabe o motivo das lesões vasculares crônicas atingirem apenas os membros inferiores. O próximo passo do estudo é uma investigação para entender se o problema persiste por ser uma resposta imunológica à infecção exacerbada do paciente ou pela ação direta do vírus.

Em 2016, de acordo com a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, foram registrados quase 272 mil casos de Chikungunya no Brasil, muito mais do que os 36 mil casos que ocorreram em 2015, a grande maioria no nordeste e sudeste. No total, 14 mortes em 2015 e 196 em 2016.

O angiologista e cirurgião vascular da Angiomedi, Antonio Carlos de Souza, explica que essas lesões deixam os pacientes suscetíveis a consequências mais graves, se não houver atenção às intercorrências. “É preciso lembrar que o linfedema crônico não tem cura, é irreversível e necessita de tratamento especializado para manter o problema sob controle e, assim, evitar complicações”, explica o médico. Ele ainda completa que a atenção aumenta a cada dia, já que o número de casos cresceu demais nos últimos tempos.

Para amenizar o problema, a orientação é o uso de meias de compressão, drenagem linfática e elevação dos membros, além, claro, de avaliação e acompanhamento médico constantes.

*Com informações do Site da BBC Brasil

Saiba mais sobre a Angiomedi

Tudo começou em 2013, quando o cirurgião vascular Dr. Antonio Carlos de Souza fundou a unidade com o intuito de ser um centro médico altamente especializado em saúde vascular. E assim aconteceu e é realidade. A Clínica Angiomedi conta com um trabalho diferenciado voltado para a prevenção, diagnóstico e tratamento dos transtornos circulatórios.

A missão é agregar respeito, humanização, responsabilidade, inovação e personalização para prestar um atendimento de ponta, que contribua com a melhoria da saúde vascular dos pacientes.

A Clínica Angiomedi oferece o que há de mais moderno e eficaz no tratamento de varizes, aneurismas de aorta abdominal e úlceras de pernas e pés diabéticos.

Quem é o Dr. Antonio Carlos de Souza?

O diretor técnico da Clínica Angiomedi, em Brasília, tem um currículo que o torna grande conhecedor na especialidade. Formou-se, em 1992, em Medicina pela Universidade de Brasília. A Residência Médica em Cirurgia Geral e em Cirurgia Vascular e Angiologia ocorreu de 1993 a 1996. E não parou por aí. Concluiu o Doutorado em Ciências Médicas pela Universidade de São Paulo, em 2001.

Marcou participação no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP-RP, onde foi médico assistente.

Atualmente, é membro titular da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, e atual vice-diretor de Defesa Profissional. É também membro da IVS (Independent Vascular Services).

É professor do curso de Medicina da Universidade Católica de Brasília e coordenador do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde, onde também foi docente.

A dedicação ao estudo em educação médica e à assistência médica em Angiologia e Cirurgia Vascular não pára, visto que está sempre em busca de atualizações para beneficiar os pacientes.